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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Sobre abortos imaginários

Agora sim, o bom debate. Em que pese o texto do Conselheiro Mário Montini (Folha da Região, 20/02/10), que tem há anos nossa amizade e admiração pela conduta e competência, estar eivado de incorreções e leitura superficial dos textos, Estatutos e da própria realidade.
Iniciando com os textos aos quais claramente faz alusão, vai de pronto um desafio: tente o leitor encontrar em qualquer deles um só ataque nosso, do Movimento Renovação, à pessoa do Senhor Benito Benatti, seus auxiliares, ao Thermas ou a quem quer que seja. As críticas publicadas são e serão, sempre, as sínteses das opiniões de quem não tem canais competentes de d-i-á-l-o-g-o.
Ainda, para que se enriqueça o debate, seria de muito proveito que, ao responder às críticas dos profissionais que “se acham”, algum contraponto lógico se lhes associasse. Mas, como nunca os há, fica a dúvida se sequer entendem as colocações publicadas. Se, ao contrário, não há nenhum interesse em responder, é um direito inalienável dos prejudicados a grita nos limites da civilidade. A plataforma da Renovação: Turismo, Transparência e Competência, por si, exclui totalmente a covardia.
Quanto aos Estatutos Sociais, praticamente a Lei máxima de conduta de “todos” os dirigentes do Clube, tem sido, lamentavelmente, posto de lado de maneira criteriosa e com intensidade crescente. Afinal, está lá escrito em seu Cap. XI – DO BAR E RESTAURANTE – art. 68 - § primeiro: “Quando se conceder a exploração do bar por arrendamento, far-se-á por meio de concorrência e respectivos editais.”. Para não ficar no exemplo único, no Cap. XIV – DAS DISPOSIÇÕES GERAIS – art. 92 - § primeiro: “Toda despesa que exceder a 30 (trinta) salários mínimos deverá ser precedida de Tomada de Preços, e as que excederem à importância equivalente a 1.000 (um mil) salários mínimos, de Concorrência Pública.”. § segundo: “Qualquer despesa que exceder 1.500 (um mil e quinhentos) salários mínimos só poderá ser feita mediante autorização do Conselho Deliberativo.”.
Se querem mais, sugerimos a leitura criteriosa dos tais Estatutos para que se recoloque o Clube no bom caminho legal. Como legal devem ser os estudos, de altíssimo custo, dos “novos” Estatutos Sociais, em gestação interna por seleto grupo de notáveis há mais de ano e, estranhamente, guardados a sete chaves de seus sócios proprietários que, claro, os pagaram efetivamente. Que tal a convocação “estatutária” de uma Assembléia Geral Extraordinária, devidamente publicado e dado conhecimento do Estatuto proposto com 30 dias de antecedência, para tratar deste assunto vital para o Clube? Que tal reconduzir desta forma o Clube à situação de legalidade, frente ao Código Civil Brasileiro? A Chapa Renovação lá estará a postos para dar sua contribuição.
Quanto à construção do Clube “a duras penas”, só podemos concordar. Afinal, foi realmente dureza aos sócios desembolsar religiosamente os valores lá empregados, principalmente enquanto não contava com as grandes contribuições do Turismo, este maná que cai em Olímpia. Louváveis também as contribuições iniciais efetivas da Prefeitura Municipal de Olímpia e de gente abnegada, como, por exemplo, o Sr. Kanachiro. Mas, na falta de espaço aqui, não vamos comentar dos “custos reais” (para os sócios!) destas obras, principalmente quando se assiste ao festival de constrói-quebra-reconstrói-etc... Como já deve estar muito claro, cá estamos há muito tempo nobres Conselheiros!
Agora cumpre colocar, novamente, até que a grande maioria dos sócios finalmente entenda com toda clareza, as preocupações e objetivos do Movimento Renovação.
Nosso grande e indelével objetivo é o “BEM MAIOR” do Clube Thermas. Neste, que fique definitivamente claro, fazem parte visceral os Sócios – seus reais proprietários--, o Turismo crescente em qualidade e quantidade, efetivo gerador do progresso de Olímpia, e a Transparência a que teria direito uma sociedade de fato; e nesta temos mais de três mil sócios, só na categoria “proprietários”!
Este “bem maior” significa, em essência, a perpetuação do Thermas, com seu sucesso mercadológico.
A insinuação de que pretendemos o “aborto” deste mega empreendimento “de um homem só (!)”, a contrapor esta atividade ilegal, imoral e abjeta nunca preconizada por nós, já há muito tempo alertamos o Presidente, por escrito, de que há sim um sério risco: um “apagão mercadológico” do Thermas. Infelizmente, tal fato veio a ocorrer pela lacração -- ainda muito mal explicada -- dos poços profundos. Infelizmente, ainda persistem grandes chances de novamente ocorrer, mas por motivos de absoluta incapacidade de gestão turística integrada. Se quiserem uma apologia desta situação, é o caso do criador matar a própria criatura. Mesmo que seja pelo excesso, e não a falta, de zelo e “apego”. Este sim de egoísmo atroz. Grandes empresas brasileiras e internacionais aí estão a exemplo. Só para citar duas: Sadia e Gradiente. As principais causas: amadorismos na gestão.
O “bem maior” é, portanto, um olhar à frente: realista, não romântico, idealista, não ufanista; acima de tudo, responsável!
Meu caro Conselheiro, e também seus pares que comungam desta visão algo míope, nem sempre necessariamente deturpada por objetivos menores, a responsabilidade que têm sobre seus ombros é imensa. Afinal, toda uma cidade está à mercê de suas opiniões, decisões e votos que, lembrem-se, ficam registrados... para sempre. Como registrado está a confirmação do autor da concessão comercial privilegiada aos considerados “sustentáculos morais” do Clube. Critérios? Deixe prá lá!
Esta responsabilidade, em contraponto, também o Movimento Renovação assume em nossos posicionamentos.
Conhecendo muito dos dois lados, das pessoas e das equipes, dos seus objetivos, sinceramente, estamos melhores nesta “o-p-o-s-i-ç-ã-o” responsável. O jogo democrático, jogado até o apito final de cada etapa, a seu tempo, mostrará a razão. E que vençam o Thermas e Olímpia, sempre!
Movimento Chapa Renovação: Turismo, Transparência e Competência.
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